Da Fábrica que Desvanece à Beira do Tejo • Vários • Catálogo • Documenta • 2018

Textos de Celso Martins l Cláudia Ramos l Luísa Santos l Maria do Mar Fazenda l Sara Antónia Matos l Administração Baía do Tejo, S.A

Projeto inserido na residência artística desenhada pela entidade cultural Casinfância, permitiu a expressão de diversas disciplinas e práticas artísticas. Através de uma exposição abriu à comunidade espaços que habitualmente se encontram inacessíveis, potenciando a transformação do território numa plataforma de processos artísticos.

“da fábrica que desvanece à baía do tejo é um rizoma, um projeto que abarca diferentes camadas e que se desenhou sobre a forma de uma residência artística, uma exposição e um projeto editorial. A nomeação desta estrutura rizomática alude a Francisco de Holanda, que publicou em 1571 Da Fábrica que Falece à Cidade de Lisboa, um tratado de urbanismo que pensa a malha urbana e tece propostas de ordenamento do território. Aqui, interessa-nos esse mesmo movimento, o de delimitar um campo de ação e de confluência traçando sobre o mesmo novas proposições, privilegiando os processos de criação e de investigação para a produção de novos discursos e de pensamento. [...] A presente publicação é o último capítulo deste projeto, e não só assume a importante missão de documentar aquilo que fora a instalação compósita na Baía do Tejo, como potencia o encontro entre artistas e autores resultando em mais um espaço de discurso, e configurando-se, também, como um espaço de criação, apresentando cinco novos trabalhos, em diálogo com o lugar, com os quais iniciamos o caminho neste fólio.”

-Cláudia Ramos

Texts by Celso Martins l Cláudia Ramos l Luísa Santos l Maria do Mar Fazenda l Sara Antónia Matos l Administração Baía do Tejo, S.A

Project inserted in the artistic residence designed by the cultural entity Casinfância, allowing the expression of several disciplines and artistic practices. Through an exhibition, it opened to the community spaces that are usually inaccessible, enhancing the transformation of the territory in a platform for artistic processes.

"From the fading factory to the Tagus bay is a rhizome, a project that encompasses different layers and was designed in the form of an artist residency, an exhibition and a publishing project. The naming of this rhizomatic structure alludes to Francisco de Holanda, who published in 1571 Da Fábrica que Falece à Cidade de Lisboa, an urbanism treatise that thinks the urban mesh and weaves proposals for territorial planning. Here, we are interested in this same movement, that of delimiting a field of action and confluence and tracing new propositions on it, privileging the processes of creation and research for the production of new discourses and thought.[...] The present publication is the last chapter of this project, and not only assumes the important mission of documenting what was the composite installation at Baía do Tejo, but also enhances the meeting between artists and authors resulting in another space of discourse, and also configuring itself as a space of creation, presenting five new works, in dialogue with the place, with which we begin the path in this folio." -Cláudia Ramos